Ela foi uma das primeiras mulheres por quem me apaixonei...tão intensa foi sua arte concebida a partir da dor e do amor. A artista plástica mexicana Frida Kahlo era do tipo mignon e de aparência frágil. Contava 22 anos quando se uniu ao pintor muralista, Diego Rivera, artista já famoso, 21 anos mais velho que ela e notório mulherengo. Dizia-se deles que eram a "pomba" e o "elefante."
A união destes dois gênios, no entanto, foi tumultuada, marcada por crises, brigas, paixões, separações, reconciliações e casos de infidelidade.
Diego Rivera se interessava frequentemente por outras mulheres, mas Frida não ficava atrás. Seu caso mais conhecido foi com o revolucionário russo, Leon Trotsky, que se asilara no México na Era Stalin com a interveniência do casal, que era dissidente do Partido Comunista.
Vítima de um acidente que rasgou-lhe o ventre e a levou
a se submeter a várias cirurgias, transformou a própria dor em obra de arte. Mesmo em cadeira de rodas e sofrendo dores atrozes, Frida nunca deixou de pintar. O tema da sua obra sempre foi o corpo sofrido e retalhado - na última cirurgia a que foi submetida, teve a perna direita amputada. Gostava de se autorretratar com a fisionomia do marido impressa em sua testa, numa alusão ao papel que ele desmpenhava na sua vida.
Diego nunca lhe negou o reconhecimento devido, tanto que depois da morte dela, em 1954, aos 47 anos, ele transformou a casa em que viviam, em Coyocan, nas cercanias de Cidade do México, em um museu em sua homenagem. E ao lado da cadeira de rodas que a acompanhou nos últimos anos, deixou no cavalete um quadro incabado.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Talento na sombra...
Seu nome sequer aparece em livros ou qualquer outro registro, nem mesmo como mulher de um dos mais famosos cientistas e Prêmio Nobel de Física em 1921, autor da Teoria da Relatividade, Albert Einstein. Nas enciclopédias, há referências que o cientista foi casado duas vezes, mas o nome que aparece é o da segunda esposa, Elsa, "que compartilhou fielmente sua vida."
Sabe-se agora, no entanto, que Mileva Maric foi bem mais do que a primeira mulher e mãe dos dois únicos filhos de Einstein. Vasculhando arquivos, rascunhos e correspondências perdidos no tempo, os cientistas Lewis Pyenson (canadense) e Santa Troemel-Ploetz (alemão) concluíram que o grande cientista deve muito da sua descoberta à companheira.
Física e Matemática como o marido, de quem foi colega e se formou no Instituto Politécnico Suíço em 1990, ela teria participado ativamente das pesquisas de Einstein, auxiliando-o nos complexos cálculos matemáticos sem os quais lhe teria sido impossível concluir e formular a Teoria. Mileva, afirmam agora estes cientistas, é no mínimo, co-autora da Teoria da Relatividade.
Física e Matemática como o marido, de quem foi colega e se formou no Instituto Politécnico Suíço em 1990, ela teria participado ativamente das pesquisas de Einstein, auxiliando-o nos complexos cálculos matemáticos sem os quais lhe teria sido impossível concluir e formular a Teoria. Mileva, afirmam agora estes cientistas, é no mínimo, co-autora da Teoria da Relatividade.
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